Com a conclusão de 2019, o Porto de Cabedelo manteve o ritmo de crescimento dos anos anteriores, superando a marca de 1 milhão de toneladas movimentadas. Neste ano foram 1.082.357 toneladas, entre granéis líquidos (429.175 t) e sólidos (653.181 t), e quase 100 atracações de diversas partes do mundo.
No total, a carga com maior movimentação foi a gasolina, com 314.277 toneladas movimentadas no Porto de Cabedelo ? especificamente no berço 101, que é dedicado aos granéis líquidos. Do total, a gasolina representou cerca de 30% das operações. No grupo dos combustíveis, a carga representa 73%. Além disso, 114.898 toneladas de óleo diesel foram movimentadas no Porto de Cabedelo.
Em 2019, o destaque na movimentação foi dos granéis sólidos. Foram 653.181 toneladas movimentadas, sendo a maioria de importação. O coque de petróleo (petcoke), que vem dos Estados Unidos, foi a carga individual com maior movimentação entre os sólidos, com 265.957 toneladas (40,7% dos sólidos). O trigo corresponde a 38,4% dos sólidos, com uma movimentação de 251.079 toneladas.
Ainda nos grãos, o Porto movimentou 89.492 toneladas de malte, que foram importadas por duas grandes cervejarias e 19.558 toneladas de bentonita. Nas exportações, 27.095 toneladas de ilmenita foram exportadas para a Europa, sendo 15 mil t para a Holanda e 12 mil t para a França.
?Mesmo ainda com um cenário econômico difícil, superar a marca de 1 milhão de toneladas é sempre algo expressivo. Essa é uma meta que, com muita dedicação, estamos ultrapassando há alguns anos?, comemorou a presidente da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB), Gilmara Temóteo. Esse é o terceiro ano consecutivo que o Porto de Cabedelo tem movimentação superior a 1 milhão de toneladas.
Segundo a presidente, a expectativa para 2020 é de muito trabalho: ?Precisamos projetar, mas sempre com pés no chão e mangas arregaçadas. Os resultados que o Porto tem alcançado são fruto de dedicação nossa, dos operadores e também do Governo do Estado, com os investimentos no setor logístico e a dinâmica de prospecção?, Gilmara ainda acrescenta: ?No próximo ano teremos a chegada dos novos arrendatários das áreas leiloadas e investimentos que giram em torno de R$ 120 milhões. Temos certeza de que será um ano promissor?.