A Companhia Docas da Paraíba vai exportar sal marinho pela primeira vez. O material veio do Rio Grande do Norte e será exportado pelo Porto de Cabedelo no mês de dezembro, com desembarque na Europa. O produto faz parte das novas cargas que a Docas passou ou voltou a operar em 2020.
O armazenamento da carga de sal marinho acontece no Armazém 7 do Porto de Cabedelo. A exportação será do tipo ?big bag?.
Os big bags são contentores flexíveis de transporte de volumes médios que podem ser usados para armazenar qualquer tipo de granulado ou até mesmo líquidos, com segurança, resistência e maleabilidade máximas.
Em 2020, o Porto de Cabedelo começou a operar novas cargas tanto para importação quanto para exportação. Além do sal marinho, a Companhia Docas voltou a movimentar o clinker e intensificou a operação de petcoke.
A carga de clinker chegou no Porto de Cabedelo neste mês de novembro por meio do navio graneleiro Orient Trail. Foram 28.650 toneladas do material. O clinker é uma espécie de cimento numa fase básica de fabrico. A partir dele, é fabricado o cimento Portland.
O navio que trouxe a carga foi fabricado em 2011 e saiu dos Estados Unidos para o Porto de Cabedelo. A última vez que a Companhia Docas da Paraíba havia feito a operação foi em fevereiro de 2013, quando foram importadas 26.504 mil toneladas.
O petcoke, por sua vez, é uma carga mais conhecida do Porto de Cabedelo, que opera no local há mais de dez anos nos berços 103/105 e 107. Trata-se de um material sólido final rico em carbono que deriva do refino de petróleo e é um tipo do grupo de combustíveis chamado coque. Só em 2020, até o mês de novembro, já foram movimentadas mais de 295 mil toneladas de petcoke em operações no Porto de Cabedelo.