Nos cinco primeiros meses de 2020, várias cargas tiveram aumento na movimentação comparado ao mesmo período de 2019. A Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB) importou e exportou quase 420 mil toneladas. Apesar do momento de atenção provocado pela disseminação do novo coronavírus (Covid-19) no mundo, a quantidade movimentada no período supera o registrado em 2019.
Paralelamente, o Porto de Cabedelo tem, desde janeiro, implementado ações de saúde e segurança sanitária, com o objetivo de reduzir as possibilidades de contaminação pela Covid-19. Com protocolos internacionais, nacionais e locais, a presidente da Docas-PB, Gilmara Temóteo reforça que a prioridade é a vida.
?Cerca de 40 dias antes da Organização Mundial de Saúde decretar o estado de pandemia do coronavírus, já estávamos realizando reuniões para detalhar e aprofundar os protocolos para os navios que chegassem ao Porto de Cabedelo?, pontua a presidente. O porto já registrava crescimento e, ela reforça que ?a integridade dos trabalhadores e colaboradores sempre foi um ponto crucial para a autoridade portuária?.
Em janeiro, a Cia. Docas registrou um aumento de 9,46% nas operações. Os meses de março e maio foram também destaque na crescente das importações e exportações. Em relação a 2019, a movimentação em março deste ano foi 34,95% superior, já maio teve um resultado positivo em 32,2% e ainda detém o recorde deste ano, com 108.784 toneladas.
Os grãos, de acordo com Gerência de Operações, são os principais responsáveis pelo bom resultado. Nos primeiros cinco meses foram 262.978 toneladas ? 15% a mais do que o registrado em 2019. Os combustíveis somam 154.979 toneladas, sendo aproximadamente 112 mil t de gasolina e 43 mil t de óleo diesel.
Prevenção ? Para manter a movimentação e garantir a saúde da comunidade portuária, a Docas-PB tem redobrado a atenção com os navios que atracam no Porto de Cabedelo. Além de manter os protocolos, a Companhia tem trabalhado diariamente em parceria com as secretarias de Saúde do Estado e Município, agências estadual e nacional de Vigilância Sanitária (Agevisa e Anvisa, respectivamente), além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que faz a vistoria da carga.