A conclusão da dragagem do canal de acesso ao Porto de Cabedelo é uma obra fundamental para a nova fase da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB). O projeto está ainda mais próximo de ser finalizado, já que os deputados federais da Paraíba se reuniram para definir quais obras seriam colocadas como prioridade para a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2020. Entre as demandas, a bancada colocou a conclusão da dragagem como um dos projetos prioritários do orçamento federal.
?A ampliação dos negócios no Porto de Cabedelo passa pela dragagem do nosso canal de acesso. Estamos fazendo investimentos e buscando parcerias, inclusive estivemos algumas vezes em Brasília para dar andamento a essa importante obra?, lembrou a presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo. Ela ainda pontua que ?essa decisão da bancada também é fruto da articulação do governador João Azevedo, como também do ex-governador Ricardo Coutinho, que estiveram várias vezes no Distrito Federal para apresentar esse projeto?.
A última visita a Brasília para tratar esse assunto se deu em 21 de março, com a presença do governador João Azevedo. Na ocasião, a delegação paraibana foi recebida pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. O governador detalhou que ?recebeu o sinal do ministro de que a licitação será feita ainda em 2019? e que ?já existe um recurso estadual em caixa de R$ 55 milhões, que será destinado a esse projeto?.
Na obra, o canal, que hoje tem 9,14 metros de profundidade, passará a ter 11 metros. Na prática, isso vai fazer com que o Porto receba navios com até 55 mil toneladas, atualmente o limite é de 35 toneladas
Estiveram presentes o senador José Maranhão (MDB), o líder da bancada, Efraim Filho (Dem); e os deputados Ruy Carneiro, Edna Henrique e Pedro Cunha Lima (PSDB), Frei Anastácio (PT), Aguinaldo Ribeiro (PP), Hugo Motta (PRB), Julian Lemos (PSL), Wilson Santiago (PTB) e Damião Feliciano (PTB).
Segundo o líder da bancada federal, o deputado Efraim Filho, ?todas as prioridades foram elencadas em total consenso? e que o rito agora inclui o encaminhamento das prioridades ao Governo Federal, que, por sua vez, enviará a peça orçamentária em agosto ao Congresso.